Perfil Sociodemográfica e de Risco Cardiovascular entre Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e Unidades Convencionais no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v15i3.4706Resumo
O Rio de Janeiro registrou 38.172 mortes por doenças cardiovasculares em 2016. Os policiais militares são expostos ao adoecimento agravados pelos fatores de risco cardiovascular (FR) e pelo estresse. Há poucos dados de literatura comparando FR em diferentes categorias da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Este estudo, tem por objetivo primário avaliar aspectos sociodemográficos e FR entre o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e outros policiais de unidades convencionais. Inclusão: homens em atividade policial. Estudo quantitativo, observacional, transversal, com 400 policiais militares: GI= 200 BOPE e GII = 200 policiais de unidades convencionais, entre agosto/2017 até dezembro/2018. Utilizados questionários: FR, autopercepção do estresse e Inventário de Sintomas de Stress (ISS) de LIPP. Resultados: Faixa etária prevalente: 35-44 anos em ambos os grupos, mas no GI eram mais idosos (p= 0,01). Hipertensão: 15,1% (GI) e 6,5% (GII), p= 0,01; diabetes 1,5% (GI) e 4,5% (GII), p=0,14; etilismo 11,6% (GI) e 6,0% (GII), p<0,05; sedentarismo 17,6% (GI) e 17,9% (GII), p=1,0; tabagistas ativos 19,1% (GI) e 54,2% (GII), p=0,01; histórico familiar 25,6%(GI) e 21,4% (GII), p=0,34; circunferência abdominal 97,0 (GI) 95,8 (GII), p=0,02; colesterol 229,6(GI) e 209,6(GII), p=0,01. O estresse foi referido como moderado em ambos os grupos (GI – 42,7% e GII – 43,8%), p=0,61 e o ISS foi semelhante. O escore de Framinghan foi baixo em ambos os grupos (1,3%, p=0,57). Conclusões: os policiais do BOPE apresentaram maior prevalência de FR, mas sem apresentar diferenças nos parâmetros de estresse, tampouco elevado escore de risco de doença coronariana.
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