Evocações Livres de Mulheres no Pós-Parto Normal:

Representações Sociais acerca da Enfermeira Obstétrica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v15i3.4869

Resumo

O artigo aborda a imagem da enfermeira obstétrica a partir do olhar de mulheres que vivenciaram seu cuidado no parto humanizado, utilizando o referencial das representações sociais. A humanização do parto é uma necessidade crescente na saúde pública, e entender as representações sociais das puérperas pode melhorar a qualidade do cuidado oferecido. O objetivo é conhecer as representações sociais das puérperas sobre a enfermeira obstétrica após sua experiência em um Centro de Parto Normal. Com metodologia qualitativa, os dados foram coletados por entrevistas com 78 puérperas de um CPN em Salvador, Bahia, e analisados no software IRAMUTEQ. Os resultados revelam que as representações sociais estão centradas nos eixos "profissional" e "capacitar", destacando a importância do suporte emocional e técnico. As enfermeiras são valorizadas por sua competência e apoio emocional, reforçando a necessidade de políticas de saúde que promovam um parto mais humanizado e centrado na mulher.

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Biografia do Autor

Andreia Rodrigues, Centro Universitário Maurício de Nassau

Enfermeira (EEUFBA, 2009), doutora (2016) e mestra (2011) em Enfermagem na linha Mulher, Gênero e Saúde da EEUFBA, Obstetriz (Atualiza, 2012), especialista em Gestão dos Sistemas e Serviços de Saúde (ESPBA, 2023). Docente da graduação e pós-graduação em Enfermagem e outros cursos da saúde. Orientadora de trabalhos de conclusão de curso e projetos de iniciação científica da graduação de Enfermagem. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Sexualidades, Vulnerabilidades, Drogas e Gênero (SVDG/EEUFBA). Pesquisadora de temáticas como a problemática das drogas, HIV/aids, vulnerabilidades, saúde materno-infantil, saúde do adolescente, sexualidades, saúde coletiva e Enfermagem. Enfermeira obstétrica da secretaria Estadual de Saúde da Bahia/SESAB, lotada na Maternidade Maria da Conceição de Jesus. Enfermeira da APS da secretaria Municipal de Saúde de Salvador-Ba 2020-2023, atuando como enfermeira da equipe de estratégia da saúde da família da USF Vila Nova de Pituaçu, como membro do Núcleo de Gestão de Trabalho e da Educação na saúde, como referência técnica de óbitos especiais e doenças de transmissão vertical da VIEP e como coordenadora da Câmara Técnica de Prevenção de óbitos infantil, materno, fetal e de mulheres em idade fértil do distrito de Pau da Lima.

Simone Santos Souza, UESC

Enfermeira graduada pela Universidade Federal da Bahia (2009), Mestre em Enfermagem e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2011). Professora Assistente do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Santa Cruz e docente em cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. Tenho experiência e especializações nas áreas de Centro Cirúrgico/Central de Material e Esterilização, Saúde do trabalhador, Saúde do Adulto, Geriatria e Gerontologia, Urgência e Emergência, Práticas Integrativas em Saúde.

André Santos Freitas, Uninassau

Graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo, Pós-Graduado em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional e Mestre em Enfermagem pela Universidade de Guarulhos (UNG). Atuou como Conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem do estado da Bahia (CORen - Ba) de Jan/21 até Jan/22 e na assistência a pacientes vivendo com HIV/AIDS. Exerce cargos como: Coordenador e professor do Curso de Enfermagem da UNINASSAU - Salvador e docente titular do Centro Universitário de Tecnologia e Ciências (UniFTC)

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Publicado

12/28/2024

Edição

Seção

Dossiê Temático: Saúde e Sociedade