Relações de Poder e Produção de Subjetividades no Filme “Praça Paris”
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v16i2.5183Resumo
O artigo analisa as dinâmicas de poder apresentadas no filme Praça Paris (2017), dirigido por Lucia Murat, destacando as relações familiares, sociais e institucionais das personagens principais, Camila e Glória. A partir das perspectivas teóricas de Michel Foucault e Achille Mbembe são discutidos conceitos como relações de poder, necropolítica e desigualdade estrutural. Discutir esses conceitos no âmbito das interações entre Camila e Glória permite compreender como as estruturas de poder operam para definir privilégios, vulnerabilidades e subjetividades. Nesse sentido, o artigo justifica-se por trazer à tona reflexões essenciais sobre os mecanismos que sustentam essas desigualdades e o impacto que exercem sobre os indivíduos, especialmente sobre aqueles pertencentes a grupos historicamente marginalizados. O trabalho aborda as tensões entre privilégios e opressões em uma sociedade marcada por racismo estrutural e desigualdades de classe, mostrando como essas relações produzem subjetividades. A análise ressalta o impacto das estruturas de poder nas vivências, evidenciando a complexidade do encontro entre mundos tão distintos quanto os das protagonistas da película.
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