Vivência dos profissionais de enfermagem perante a morte neonatal

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DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v10i1.1607

Resumo

Objetivo: Compreender a percepção dos profissionais de enfermagem frente à morte de recém-nascidos em UTIN. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, de campo, com metodologia qualitativa. Foram participantes da pesquisa 17 profissionais do quadro de enfermagem de uma UTI neonatal, sendo 05 enfermeiros e 12 técnicos de enfermagem. A coleta de dados foi realizada no mês de setembro de 2018 através de uma entrevista semi-estruturada contendo perguntas abertas e fechadas relacionadas ao tema, após parecer de aprovação n° 2.904.499, CAAE 91426218.1.0000.5290. Resultados: A partir da análise de dados pode-se perceber que os profissionais de enfermagem ao lidarem com o óbito neonatal desenvolvem sentimentos considerados negativos como, por exemplo, tristeza, decepção e frustração. Ao desenvolverem tais sentimentos métodos de enfrentamento são utilizados pelos profissionais para auxiliarem no momento de luto, como o uso da religiosidade, sendo considerada uma estratégia para amenizar o sofrimento do profissional. Conclusão: Conclui-se que é necessário manter um olhar diferenciado para os profissionais de enfermagem que atuam em UTIN, visto que o ambiente é considerado complexo e que desenvolve nos profissionais conflitos emocionais durante sua vivência, o que pode vir a trazer prejuízos para a sua saúde.

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Biografia do Autor

Gabriela Rocha Lima, Universidade de Vassouras

Acadêmica do Curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras, RJ.

Jannaina Shter Leite Godinho Silva, Universidade de Vassouras

Mestre. Professora do Curso de Enfermagem da Universidade de Vassouras, RJ.

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Publicado

2019-06-28