Os efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de lesões por pressão.
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v10i1.1656Resumo
A lesão por pressão (LP) é uma complicação frequente no ambiente intra-hospitalar principalmente em pacientes acamados, levando a consequências como aumento no tempo de internação, infecções, retardo na recuperação e até óbito. A incidência global de LP em pacientes hospitalizados varia de 2,7 a 29%, e esse número pode elevar-se para 33% em pacientes internados em UTI. Uma alternativa no tratamento das LPs é a LBP por suas propriedades terapêuticas para a cicatrização, e uma vez usadas como um tratamento coadjuvante ao convencional apresenta grandes vantagens para o enfermeiro, pois se trata de um tratamento indolor, prático e acarreta na redução de custos. O objetivo dessa revisão é avaliar o reparo tecidual de LP através da LBP, visando inseri-la no contexto hospitalar. Foram publicados artigos nos anos de 1999, 2004, 2003 e entre 2006 e 2018, nas línguas portuguesa e inglesa, que contivessem dados sobre a laserterapia de baixa potência em lesões por pressão. A LBP pode ser usada pelo enfermeiro, desde que o mesmo seja capacitado, e pode ser indicado como coadjuvante no tratamento de LP. É necessário mais estudos na área sobre os parâmetros utilizados na terapia, tais como, dose, potência, comprimento de onda e tempo de irradiação.
Downloads
Referências
Alencar GSA et al. Lesão por pressão na unidade de terapia intensiva: incidência e fatores de riscos. Rev. Nursing, v. 21, n. 239, p. 2124-2128, 2018.
Borghardt, AT et al. Pressure ulcers in critically ill patients: incidence and associated factors. Revista Brasileira de enfermagem, v. 69, n. 3, p. 460-467, 2016.
Rocha, JÁ; Miranda MJ; Andrade MJ. Abordagem terapêutica das úlceras de pressão: intervenções baseadas na evidência. Acta Med Port, v. 19, n. 1, p. 29-38, 2006.
Moore, Z; Cowman, S. Risk assessment tools for the prevention of pressure ulcers. Cochrane Database of Systematic Reviews, n. 2, 2014.
Chou, R et al. Pressure ulcer risk assessment and prevention: a systematic comparative effectiveness review. Annals of Internal Medicine, v. 159, n. 1, p. 28-38, 2013.
Silva, DRA et al. Curativos de lesões por pressão em pacientes críticos: análise de custos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51, p. 03231, 2017.
Henriques, ACG; Cazal, C; De Castro, JFL. Ação da laserterapia no processo de proliferação e diferenciação celular: revisão da literatura. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 37, n. 4, p. 295-302, 2018.
Andrade, FSSD; Clark, RMO; Ferreira, ML. Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. Rev. Col. Bras. Cir., v. 41, n. 2, p. 129-133, 2014.
Lomba L, Bessa R, Santos S. Localização e medidas preventivas de úlceras de pressão em idade pediátrica: revisão integrativa da literatura. Rev Cuid. 2015; 6(2): 1085-93
Louro, M; Ferreira, M; Povoa, P. Avaliação de protocolo de prevenção e tratamento de úlceras de pressão. Rev. bras. ter. intensiva, vol.19, n.3, pp.337-341, 2007
Santos, JB et al., Manual de avaliação e tratamento de feridas: orientações aos profissionais de saúde. Hospital de Clínicas de Porto Alegre, 2011. Acesso em 6 setembro 2018. Disponível em: (https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/34755/000790228.pdf)
Olkoski, E; Assis, GM. Aplicação de medidas de prevenção para úlceras por pressão pela equipe de enfermagem antes e após uma campanha educativa. Escola Anna Nery, v. 20, n. 2, p. 363-369, 2016.
Araújo, TM; Araújo, MFM; Caetano, JA. Comparison of risk assessment scales for pressure ulcers in critically ill patients. Acta Paulista de Enfermagem, v. 24, n. 5, p. 695-700, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS Nº 336, 19 de fevereiro de 2002, que regulamenta o funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, para atendimento público em saúde mental. Brasília, MS, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0336_19_02_2002.html.
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/