A Equipe de Enfermagem e a Morte do Recém- Nascido
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v11i1.2132Resumo
A convivência com as situações de terminalidade faz parte do cotidiano dos
profissionais de Enfermagem, mais especificamente dos que atuam em Unidades de
Terapia Intensiva Neonatal (UTINs). A morte é um evento biológico natural e inevitável
da vida humana. Ao mesmo tempo, provoca reações e sentimentos variados em todas as
pessoas. No cenário das instituições hospitalares, a morte se encontra presente de
maneira mais constante. o presente estudo propõe identificar os aspectos emocionais da
equipe de enfermagem relacionados ao enfrentamento da morte do RN na UTI
Neonatal.Trata-se de uma revisão integrativa que explorou 24 artigos nas bases de
dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bireme, Google acadêmico e MEDline. Tendo
como resultado o constando o sofrimento motivado pelo fim da vida do,paciente sendo
necessário criar atitudes para que o enfermeiro possa extravasar os seus sentimentos.
Por conseguinte, o profissional conseguirá obter melhor preparo para lidar com o
processo de morte, tornando a assistência mais apropriada e humana. Conclui-se que o
tema morte e o relacionamento com estes pacientes precisam ser amplamente discutido
nas estruturas curriculares das universidades com vistas à desmistificação dos
significados do fenômeno que estejam associados à ideia de medo e pavor e que possa,
dessa maneira, surgir uma nova forma de entendimento e sensibilidade para lidar com o
processo de morte.
Palavras-chave: Enfermagem, morte, recém-nascido, emoções.
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