A mercantilização da morte à luz da perspectiva bioética
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v11i1.2146Resumo
Introdução: A compreensão da morte não como fenômeno natural, mas como algo abarcado pelo modo de produção para geração de lucro, reflete o real sócio-histórico que estabelece os vínculos sociais, deixando de ser uma abstração para ser vista materialmente satisfazendo as necessidades humanas. Nessa perspectiva, este artigo objetivou descrever o que versa a literatura sobre aspectos bioéticos que circundam a mercantilização da morte. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão descritiva, de cunho reflexivo, realizado mediante levantamento de literatura especializada sobre “bioética”, “sepultamento”, “funerárias”, “morte” e “pesar”; foram utilizadas bases de dados diversas, como bibliografias brasileiras e estrangeiras. Resultados: Para obter sucesso, no tocante à comercialização do produto funerário, diversas maneiras vêm sendo aplicadas com finalidade de desmitificá-lo, retirando as ligações que existem com o sofrimento. A mercantilização da morte reafirma as diferenças de classes sociais na sociedade ocidental. Discussão: Diante do inevitável da morte, sempre existirão empresas que visarão lucrar realizando os cuidados com o corpo e os mais variados tipos de trabalho. Todavia, a consideração dos princípios bioéticos pode auxiliar no trato ético com os familiares e o morto. Considerações Finais: Há diferentes reflexões sobre a bioética acerca da mercantilização de morte, porém, este campo continua aberto, devido à escassez de estudos na literatura que tratem diretamente destes assuntos. A cada dia, surgem novas questões que envolvem conflitos e que precisam ser debatidas, uma vez que vários pontos de vista são possíveis, o que demanda constante aprofundamento.
Palavras-chave: Bioética. Funerárias. Morte. Pesar
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