A medicação antirretroviral como expressão do cuidado com a vida: adesão, esperança e de longevidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v11i2.2327

Resumo

Objetivos: descrever e discutir o papel da medicação antirretroviral no cotidiano das pessoas vivendo com HIV. Método: qualitativo, descritivo. Entrevistas com 49 pessoas que vivem com HIV. Técnica de análise de conteúdo lexical, com auxílio do software Iramuteq 0.7 alpha 2 .  Resultados: a medicação antirretroviral é vista pelos participantes do estudo como uma segunda chance para a vida, onde a adesão a terapia medicamentosa oferece possibilidades de uma vida boa, com qualidade e longevidade. Ancorados na esperança que ressignifica o olhar sobre a síndrome, para além das limitações da mesma percebendo a oportunização de novos caminhos principalmente pela medicalização. Conclusão: Os resultados mostram que os indivíduos entendem o tratamento como uma segunda chance para a vida, não é a cura mas permite uma maior expectativa de vida e melhor qualidade de vida, mas que para tal precisam participar ativamente da gestão do seu autocuidado, aderindo a terapia medicamentosa.

Palavras chave ADESÃO; PVHIV; TARV;

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Biografia do Autor

Marcia Pereira Gomes, Hospital Federal dos Servidores do Estado

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa Pós- Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). RJ, Brasil.

Diogo Jacintho Barbosa.

Professor Substituto do Departamento de Enfermagem Fundamental da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Doutorando em Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ Rio de Janeiro-RJ-Brasil. Jacinthobarbosa@gmail.com

Fabiana Barbosa Assumpção de Souza, UNIRIO

Pós Doutora em Aids.  Professora da EEAP/UNIRIO. Rio de janeiro, rio de janeiro, Brasil. E mail: fabi.assumpcao@gmail.com.

Antônio Marcos Tosoli Gomes.

Doutor em Enfermagem. Professor da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Professor e Coordenador Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ. Pesquisador do grupo de pesquisa Promoção da Saúde e Práticas de Cuidado de Enfermagem e de Saúde dos Grupos Populacionais. Rio de janeiro, rio de janeiro, Brasil.

André Luís Brugger e Silva, UNIRIO

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Juiz de fora, Minas gerais -Brasil. E-mail: albrugger@hotmail.com.

Girlene Alves da Silva

Doutora em Enfermagem. Professora Associada da faculdade de enfermagem da UFJF. Juiz de fora, Minas gerais -Brasil.E mail: girlas@terra.com.br.

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Publicado

2020-12-16

Edição

Seção

Espiritualidade e Saúde