Ausência do homem no Pré-Natal da Parceira e no Pré-Natal do pai
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v12i2.2690Resumo
Tradicionalmente, o planejamento reprodutivo e as atividades em saúde referentes ao momento da gestação, parto e puerpério, eram voltadas apenas às mulheres, entretanto em 2011 o Ministério da Saúde (MS) normatizou o Programa de Pré-Natal do Homem, com vistas a reagir contra a desigualdade, estimulando a prática de uma paternidade mais ativa e cuidadora, além da prevenção de patologias. Dessa forma o trabalho tem o intuito de analisar a adesão do pai no acompanhamento do pré-natal da mulher e na realização do pré-natal do parceiro. Trata-se de um estudo de revisão integrativa, descritiva e exploratória na qual foi selecionado base de dados BIREME, MEDLINE, LILACS e BDENF no recorte dos últimos 5 anos. Os estudos indicam a ausencia do homem nos serviços de saúde, quando há inclusão do homem no acompanhamento do pré-natal, sua presença não é efetiva, a participação destes sucede passivamente, pois apontam o parceiro como ouvinte da assistência prestada à mulher, sua presença não ocorre de maneira ativa. Os fatores que contribuem para ausencia dos homens são: incompatibilidade no horário de atenedimento das unidades de saúde, fragilidade na capacitação dos profissioanais e desconhecimento do homem sobre seus direitos. Espera-se que os dados da pesquisa possa contribuir, para a reeorganização e reformulação no planejamento dos serviços, para ampliar a qualidade do atendimento, da saúde do homem e da adesão do pai no pré-natal da mulher e no pré-natal do homem.
Palavras-chave: Enfermagem; Paternidade; Pré-Natal.
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