Síndrome de burnout entre homens de cidade do interior de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v12i1.2751Resumo
Objetivo: investigar a suspeição de síndrome de burnout entre o público masculino usuário do Serviço Único de Saúde de Bananal. Método: estudo epidemiológico observacional, descritivo seccional. A amostra totalizou 370 participantes. Utilizou-se questionário autoaplicado, abordando hábitos de vida, medidas antropométricas, e escala Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi realizada análise descritiva de regressão logística binária. Resultados: identificou-se a prevalência global de 53%, quando utilizado como critério o desequilíbrio de uma das dimensões da escala. Quando vista a combinação das três dimensões, a prevalência foi de 12,4%; e aqueles que apresentaram despersonificação elevada totalizaram 22,7%. Mantiveram diferença estatística significativa e risco para a síndrome de burnout as variáveis: possuir companheiro (a); ser provedor da família; e etilismo regular. E como fatores de proteção: tabagismo; consumo de drogas; elevado número de refeições ao dia; e a realização de práticas integrativas e complementares. Conclusão: a prevalência de suspeição reflete a vulnerabilidade da população masculina. A baixa frequência do grupo à rede básica de saúde e o perfil sociocultural masculino são fatores colaborativos para baixa adesão a práticas saudáveis.
Palavras-Chave: Esgotamento Profissional; Saúde do Homem; População Rural.
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