Perfil clínico epidemiológico da hanseníase em menores de 15 anos

Revisão Integrativa da Literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15i1.3802

Resumo

Introdução: A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, crônica, de evolução lenta e insidiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, caracterizada pelo acometimento dermatoneurológico, que provoca incapacidades físicas, comprometendo a capacidade de vida e trabalho, causando estigmas e discriminação. A presença da doença em crianças é um importante indicador que mostra uma transmissão ativa e recente da doença na comunidade, além da prevalência da doença na população em geral, caracterizando exposição precoce ao bacilo, déficit na vigilância e controle da doença, resultando em uma falha no diagnóstico precoce, em decorrência de programas de ações de combate e de políticas efetivas de saúde. Objetivo: A pesquisa objetivou identificar na literatura científica características clínicas e epidemiológicos dos casos de hanseníase em menores de 15 anos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa norteada pela pergunta: qual o perfil clínico epidemiológico de hanseníase em menores de 15 anos? Incluíram-se estudos primários, em inglês, português ou espanhol nas bases de dados PubMed, Lilacs, Scopus, Science direct e Web of Science, disponíveis na íntegra. A coleta foi realizada em outubro de 2022 e a amostra composta por 16 estudos. Resultados: Os resultados mostraram que o sexo masculino, de 10 a 14 anos, pardos foram os mais acometidos. A classificação paucibacilar e a forma clínica dimorfa, além do grau zero de incapacidade e a detecção por demanda espontânea também apresentaram maior proporção. Conclusão: Ressalta-se que a implementação de medidas de controle devido à complexidade da patologia nesse público, com objetivo de controlar e minimizar os riscos de incapacidades físicas.

Palavras- chave: Hanseníase; Perfil de saúde; Sinais e Sintomas.

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Biografia do Autor

Débora Lorena Melo Pereira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Discente de Pós-graduanda em Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Eudijessica Melo de Oliveira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Discente de Pós-graduanda em Enfermagem. Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Adriana Gomes Nogueira Ferreira, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente na Universidade Federal do Maranhão, Brasil. 

Rita da Graça Carvalhal Frazão Corrêa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Doutora em Biotecnologia – RENORBIO pela Universidade Estadual do Ceará. Docente na Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Isaura Letícia Tavares Palmeira Rolim, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente na Universidade Federal do Maranhão, Brasil.

Lívia Maia Pascoal, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Docente na Universidade Federal do Maranhão, Brasil. 

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Publicado

2024-04-30