O papel do enfermeiro na triagem neonatal

Autores

  • Editor Revistas USS

Resumo

As doenças detectadas pela triagem neonatal são geralmente assintomáticas no período neonatal, não têm um grupo considerado de alto risco e se caracterizam pela capacidade de causar grandes danos no crescimento e desenvolvimento de crianças acometidas se o diagnóstico e tratamento não forem realizados no momento oportuno. O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) foi implementado em 2001 através da Portaria Ministerial n. 822 de 06/06/01 do Ministério da Saúde, determina a gratuidade e obrigatoriedade da realização dos testes para diagnóstico neonatal da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. O objetivo é avaliar a atuação do enfermeiro na triagem neonatal e identificar o processo de realização do Teste através das norma do PNTN. Metodologia: trata-se de uma pesquisa bibliográfica, nas bases de dados eletrônica BIREME, Biblioteca virtual em Saúde (BVS). Foram encontrados 75 artigos sendo selecionados 13 por trem aderência com a temática, texto completo e idioma português. Resultados: constatou-se que há dificuldades na execução da técnica de coleta de sangue capilar por punção cutânea. Evidenciou-se, também, demora muito significativa no envio das amostras de sangue para o laboratório, contando a partir da data da coleta, prejudicando o resultados do teste. Conclusão a compreensão de que a triagem neonatal vai muito além de teste de triagem e que, para valer a pena, tem que completar todos os passos até a introdução em tempo hábil do tratamento adequado que deve ter seguimento sistemático, é fundamental para que seus pressupostos – prevenção das deficiências associadas a doenças, sejam efetivamente atingidos.

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Publicado

2016-10-28