Síndrome de Burnout em Profissionais de Saúde na Região Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v15i4.4808Resumo
Introdução: A sobrecarga nas demandas aos profissionais de saúde intensifica os agravos à saúde mental. Objetivo: Identificar a prevalência da Síndrome de Burnout e as medidas de prevenção desempenhadas no ambiente de trabalho dos profissionais de saúde que atuam na região sul do Brasil. Método: Realizou-se um estudo quantitativo e observacional com profissionais de saúde, com idades entre 18 e 60 anos, que atuam nos três níveis da atenção em saúde na cidade de Porto Alegre e na região metropolitana. Foi disponibilizado um questionário sociodemográfico autoaplicável, juntamente com a Escala de Avaliação do Inventário de Burnout de Maslach. A coleta de dados ocorreu de forma online durante o mês de agosto de 2023. Resultados: Participaram do estudo 95 profissionais de saúde, sendo a maioria técnicos de enfermagem (60%), com idades entre 20 e 29 anos (46,3%), de etnia caucasiana (80%), residentes em Porto Alegre (72,6%), atuando na área hospitalar (57,9%), com mais de 10 anos de experiência profissional (27,4%) e entre 1 e 3 anos na função atual (35,8%). Dentre esses profissionais, 84,2% não possuíam atividades preventivas para estafa mental no ambiente de trabalho. As medidas preventivas relatadas variaram desde atendimento psicológico até terapias alternativas. A Escala de Avaliação do Inventário de Burnout de Maslach revelou que os profissionais apresentaram níveis elevados de exaustão emocional (57,9%), despersonalização (43,2%) e baixo nível de realização profissional (56,8%). Considerações finais: Os profissionais de saúde, principalmente os técnicos de enfermagem, estão sujeitos à estafa mental, e observa-se a ausência de medidas preventivas nas instituições de saúde.
Palavras-Chave: Esgotamento Psicológico; Pessoal da Saúde; Saúde Mental.
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