Pontes para a inclusão: o combate ao estigma na doença mental
Palavras-chave:
Estigma, Inclusão, Reabilitação Psicossocial, Saúde Mental, Recovery, EnfermagemResumo
A doença Mental, apesar de todos os esforços, ainda tem subjacente uma imagem distorcida o que leva também à dificuldade em reduzir o estigma de que tem sido alvo.
Esta reflexão tem como objetivo, salientar um pouco mais o papel da reabilitação psicossocial, que por vezes, fica pelas boas intenções, mas sem visibilidade.
Construir pontes para estreitar margens ou polos… e ligar estes caminhos, que nem sempre correm para a mesma direção, mas faz sentido, divulgar o que se consegue fazer e assim, contribuir para que outros construam novos desafios.
Como técnicos de saúde mental é importante, refletir as práticas e modelos que estão subjacentes à reabilitação das pessoas, com problemas na área da saúde mental e a criação de elos que levem cada vez mais estes doentes a serem integrados na sociedade.
Downloads
Referências
Caldas de Almeida JM, Xavier M. (Coord.). “Estudo epidemiológico nacional de saúde mental.” Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa, 2013.
DGSP. Direcção Geral de Saúde, Portugal — Saúde Mental em Números, Lisboa, 2.ª edição, 2015.
DGSP. Direcção Geral de Saúde, Portugal — Saúde Mental em Números, Lisboa, 2.ª edição, 2014.
Barton R. “Psychosocial rehabilitation services in community support systems: a review of outcomes and policy recommendations”. Psychiatric Services, 1999, 50 p.525–534.
Delaney C. “Reducing recidivism: medication versus psychosocial rehabilitation”. J Psychosoc Nurse Mental Health Service, 1998, 36(11), p.28-34.
Rodrigues T, Quelhas R, Teixeira P, Rocha I, Ramos S, Ramos J. Outcome improvement after psychosocial rehabilitation. POSTER.
Campos P. Crenças, opiniões e atitudes dos enfermeiros de saúde mental, face à doença psiquiátrica [Tese de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria] Escola Superior de Enfermagem do Porto, 2017. Disponível em http://hdl.handle.net/10400.26/18192
Goffman E. Stigma: notes on the management of spoiled identity. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1963.
Becker Howard S. Outsiders: Studies in the Sociology of Deviance. Collier-Macmillan, New York (1963).
Elliott Gregory C, et al. "Understanding stigma: Dimensions of deviance and coping." Deviant behavior 3.3, 1982, 275-300.
Jones Edward Ellsworth. Social stigma: The psychology of marked relationships. WH Freeman, 1984.
Corrigan PW, Wassel A. Understanding and influencing the stigma of mental illness. J Psychosoc Nurs Ment Health Serv, 2008, 46(1) p.42-8.
OMS. Organização Mundial de saúde. Relatório sobre a saúde no mundo 2001: Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Organização Mundial de saúde, Génova, 2001.
Portugal, Ministério da Saúde, Alto Comissariado da Saúde, Coordenação Nacional para a Saúde Mental. Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016 - Resumo Executivo. Lisboa: Coordenação Nacional para a Saúde Mental, 2008, 56 p.
DGS. Direcção Geral de Saúde, Portugal. Plano Nacional de Saúde 2004-2010. Lisboa, 2004.
Jorge-Monteiro F, Matias J. Atitudes face ao recovery na doença mental em utilizadores e profissionais de uma organização comunitária: uma ajuda na planificação de intervenções efectivas? Psicológica (2007), 1 (XXV): 111-125.
Fazenda I. O puzzle desmanchado: Saúde Mental, contexto social, reabilitação e cidadania. Lisboa: Climepsi, 2008.
Corrigan P. et al. “Perceptions of discrimination among persons with serious mental illness”. Psychiatric Services, 2003, 54, p.1105 –1110.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/