Ansiedade e depressão em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v10i2.1959Resumo
RESUMO
O presente trabalho avaliou o nível de ansiedade e depressão em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca ou cirurgia eletiva. Os dados foram expressos na forma de porcentagem e média ± desvio padrão. Para comparação das médias foi utilizado o teste de Mann-Whitney considerando como diferença significativa um valor de p<0,05. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética (1.252.798). Foram abordados 30 pacientes, com idade média de 70±12 anos, internados no hospital universitário de Vassouras-RJ (HUV) submetidos à cirurgia cardíaca eletiva entre os anos de 2015 e 2017 foi utilizada a escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS). Foram adotados os pontos de cortes apontados por Zigmond e Snaith recomendados para ambas as subescalas: a) HAD-ansiedade: sem ansiedade de 0 a 8, com ansiedade ≥ 9; b) HAD-depressão: sem depressão de 0 a 8, com depressão ≥ 9. O tempo de internação foi significativamente maior (p=0,03) no gênero feminino (2,4 ± 2,2 dias) comparado ao masculino (5,2 ± 4,4 dias). Quanto ao indicativo de ansiedade e depressão, 30% apresentaram escores positivo para ansiedade e 23% para depressão. Quanto à comparação quanto ao gênero, não foi observada diferença significativa em relação à ansiedade (masculino 7 ± 3,8 pontos e feminino 6,2 ± 4,6 pontos), em relação à depressão foi observada diferença significativa (p=0,02) entre os gêneros (masculino 5,1± 3,2 pontos e feminino 8,7 ± 3,2 pontos). Concluímos que apesar do curto tempo de internação parte dos pacientes apresentavam ansiedade e depressão, sendo o gênero feminino mais suscetível a essas condições.
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