Neoliberalismo e o trabalho dos enfermeiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v13iEspecial.3428

Resumo

Trata-se de um artigo de reflexão que se propôs a discutir as modificações impostas ao trabalho de enfermeiros, tendo como cerne as mudanças ocorridas a partir da década de 1990 com a adoção da doutrina socioeconômica neoliberal. Há diminuição gradativa, porém, significativa da intervenção do Estado em diversos setores, especialmente na saúde, assistimos o avanço de entidades privadas para gestão dos serviços públicos. Para a carreira  de profissionais enfermeiros essa condição trouxe um grande impacto, com redução dos quadros de servidores de carreira, diminuição de editais de concursos, contratações frágeis, desrespeito aos direitos trabalhistas, condições que se traduzem em insegurança e instabilidade para os profissionais de forma ampla, prejudicando a gestão no planejamento de suas ações trazendo incerteza aos enfermeiros quanto a permanência no vínculo. A partir de estudos é possível correlacionar a adoção do modelo neoliberal e a crescente precarização do trabalho dos enfermeiros. A temática em questão, aponta ainda a necessidade de introduzir a discussão dos aspectos que envolvem nosso mundo do trabalho desde o período de formação dos futuros profissionais.

Palavras-Chave: Precarização; Enfermeiro; Trabalho.

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Biografia do Autor

Thereza Christina dos Santos Figueira Cardoso, UNIRIO

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Gama Filho (1984) e mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (2003). Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil, da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Integrante do Laboratório de Pesquisa: Enfermagem, Tecnologias, Saúde e Trabalho - PENSAT. Enfermagem, Tecnologias, Saúde e Trabalho.

Ronan dos Santos, INCA / UNIRIO

Graduado em Enfermagem pela Universidade Gama Filho (1994), Residência em Enfermagem Oncológica - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) (1997), Especialista em Educação Profissional em Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) / Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (2005) e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009). Enfermeiro do Instituto Nacional de Câncer - HCI, desenvolvendo atividades nas áreas de Educação Continuada e Preceptoria da Residência Multiprofissional em Oncologia. Discente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências - Doutorado (PPGENFBIO/UNIRIO). Integrante  do Laboratório de Pesquisa: Enfermagem, Tecnologias, Saúde e Trabalho (PENSAT).

Mônica Oliveira da Silva e Souza

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1994) e mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2006).  Professora na Escola de Formação em Saúde Enfermeira Izabel dos Santos ( SES/RJ). Discente do curso de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências (PPGENFBIO/UNIRIO). Integrante do Laboratório de Pesquisa, Enfermagem, Tecnologias, saúde e Trabalho da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- PENSAT/ UNIRIO. Membro da Comissão de nível médio da Associação Brasileira de Enfermagem( seção Aben RJ).

Renato Tonole, INCA / UNIRIO

Possui graduação em enfermagem pelo Centro Universitário de Volta Redonda (2004). Especializado em Oncologia Clínica pelo Inca (2010) e Terapia intensiva pela UERJ (2013). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense no contexto do cuidado em saúde (2019). Enfermeiro do Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva.  Discente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Biociências - Doutorado (PPGENFBIO) da Unversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Integrante do Laboratório de Pesquisa, Enfermagem, Tecnologias, Saúde e Trabalho (PENSAT).

Joanir Pereira Passos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professora Associada do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO. 

 

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Publicado

2022-11-05